terça-feira, 6 de março de 2012

Caravanas de trabalhadores em educação de todo o Estado desembarcam em Porto Velho nesta quarta-feira para a maior manifestação da greve

Trabalhadores em educação de todo o Estado, em greve desde o dia 23 de fevereiro, estão formando caravanas para desembarcar em Porto Velho nesta quarta-feira, dia 07/03.
Na luta por salário justo, valorização profissional e melhoria da qualidade do ensino, os profissionais pretendem fazer na Capital o maior ato público desse movimento grevista.
Às 8 horas da manhã está prevista concentração e assembleia na Praça das Três Caixas D’Água, de onde os trabalhadores deverão sair em passeata pelas ruas do centro da Capital.
Nesta quarta-feira deverá ocorrer mais uma rodada de negociação, proposta pelo Governo do Estado, tendo como pauta a discussão sobre uma alteração emergencial do Plano de Carreira no que se refere ao enquadramento e à tabela salarial, a incorporação de gratificações e a possibilidade da criação de novas gratificações. Tudo isso com recursos dos 25% do orçamento que o governo é obrigado por lei a investir na educação.
A direção do Sintero espera que o encontro seja produtivo e que finalmente o governo atenda às reivindicações dos trabalhadores.
Os trabalhadores em educação estaduais não concordam com a reposição salarial de 6,5% anunciada pelo governo, e decidiram fazer uma última contraproposta ao governo do Estado que inclui, entre outros itens, aumento salarial de 15% no vencimento básico; aumento de R$ 90 reais na gratificação de unidade escolar dos Técnicos Administrativos Educacionais e de R$ 130,00 na gratificação dos professores; envio do Plano de Carreira à Assembleia Legislativa em março; destinação de um valor mensal para pagamento da licença prêmio e o retorno do auxílio saúde para os aposentados.
Em levantamento realizado em todo o Estado nesta terça-feira, o Sintero verificou que a adesão à greve está, em média, em 80%. Algumas cidades estão com todas as escolas fechadas, enquanto em uma minoria a adesão é menor, o que resulta na média verificada.
O presidente do Sintero, Manoel Rodrigues, disse que as poucas escolas que estão funcionando contam com a mão-de-obra de servidores federais do ex-território e com professores emergenciais, que não aderem à greve.

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